Depois de estrear com sucesso em 2023, o festival The Town, dos mesmos organizadores do Rock in Rio, retorna em 2025 ainda mais festivo e expansivo em seus gêneros musicais.
Por enquanto, foram dois dias de maratona sonora em São Paulo no primeiro final de semana de festa, reunindo gigantes internacionais, clássicos do rock brasileiro e novas vozes que reforçam a diversidade da música atual.
No sábado (06/09), o público testemunhou a veracidade do rap, trap, funk e hip-hop, apresentações explosivas e um line-up que misturou lendas vivas com artistas em plena ascensão. Já no domingo (07/09), por outro lado, o clima de celebração se intensificou com nomes do punk, rock, hardcore e metal que marcaram gerações, além de novos ícones que arrastaram o público empolgado.
Entre energia, nostalgia, resistência e encontros históricos, o primeiro fim de semana do The Town deixou claro por que já é considerado um dos maiores festivais do país. Assim, reunimos aqui os 10 melhores momentos do The Town no sábado e domingo para você reviver cada emoção.
Lauryn Hill reina no sábado
O primeiro dia foi marcado pela pluralidade do rap, trap, funk e hip-hop. O afrobeat empolgante do carismático Burna Boy colocou todo mundo para dançar. Em seguida, a intensidade de Don Toliver chegou a ser tamanha que o show precisou ser pausado. Logo depois, Travis Scott assumiu como headliner com sua potência sonora. Mas não teve pra ninguém: a noite foi dela, Ms. Lauryn Hill.
A lendária artista entregou um espetáculo histórico. Ela contou com a participação de seus filhos YG Marley e Zion Marley, netos de Bob Marley. Além disso, surpreendeu ao trazer Wyclef Jean, seu ex-parceiro de The Fugees, para cantar clássicos como “Fu-Gee-La”. Uma apresentação que uniu gerações e se consagrou como um dos pontos mais altos do festival até agora.a.
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Iggy Pop faz história no festival
Com energia crua e presença arrebatadora, Iggy Pop transformou o palco em um verdadeiro ritual punk. Aos 78 anos, o “iguana do rock” provou que continua dono de uma vitalidade impressionante, correndo de um lado ao outro e entregando clássicos sem economizar simpatia e suor. Entre as canções apresentadas, estavam “Lust for Life”, “Raw Power”, “Search and Destroy” e “I Wanna Be Your Dog”.
A emoção de ver Iggy Pop ao vivo, com seus próprios olhos, foi compartilhada por Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial. O vocalista foi flagrado na plateia cantando com entusiasmo a icônica “The Passenger”, que foi regravada, traduzida e lançada em 1991 pela banda de Brasília (conheça a história da gravação de “O Passageiro”).
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Green Day domina o domingo
O trio californiano mostrou por que continua sendo uma das maiores bandas de punk rock do mundo. Billie Joe Armstrong comandou o público com carisma de sobra, arrancando coros gigantescos a cada refrão de hinos como “Basket Case” e “American Idiot”.
Com um setlist que passeou por diferentes fases da carreira, o Green Day entregou um espetáculo carregado de energia, luzes, fogos e interação. Eles encerraram a apresentação com “Good Riddance (Time of Your Life)”, emocionando os fãs que, certamente, viveram um dos momentos mais marcantes de suas vidas ao ver o trio fechar o show sob uma chuva de fogos de artifício.
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Bad Religion em plena Independência
No dia 7 de Setembro, o Bad Religion fez do palco uma plataforma de resistência. Com letras afiadas e discursos diretos, a banda, escalada de última hora para substituir os Sex Pistols, lembrou que punk e política caminham juntos desde sempre, principalmente em um momento simbólico como o da Independência do Brasil.
O público respondeu com intensidade, cantando faixas como “You Are (the Government)”, “I Want to Conquer the World”, “True North” e “American Jesus”. A apresentação foi uma verdadeira aula de consciência social, embalada por guitarras rápidas e atitude contestadora.
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The Mönic defende união no underground
A força e a autenticidade do quarteto feminino The Mönic contagiaram o público logo cedo. Responsáveis por abrir o dia dedicado ao rock no The Town, as meninas levaram ao palco um discurso firme sobre representatividade, resistência e coletividade. Assim, reforçaram a importância da união na cena independente.
Além disso, a mensagem não ficou apenas nas palavras. Elas convidaram a artista paraense Raidol para dividir o palco e, ao mesmo tempo, exibiram no telão os nomes de diversas bandas nacionais do underground. Quem chegou cedo, portanto, saiu convencido de que o The Mönic é hoje um dos nomes mais promissores do rock alternativo brasileiro. Para fechar, a banda ainda surpreendeu ao chamar Juvi Chagas para assumir a guitarra enquanto a vocalista Dani Buarque se jogava na roda punk com o público.
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Tihuana celebra 25 anos e toca com Andreas Kisser
Em clima de festa, a banda Tihuana relembrou seus maiores sucessos e mostrou que continua afiada depois de um quarto de século de estrada. Hits como “Tropa de Elite”, “Que Ves?” e “Pula!” incendiaram a plateia e trouxeram de volta o espírito dos anos 2000.
A aguardada participação de Andreas Kisser, do Sepultura, deixou tudo ainda mais especial. Assim, nostalgia e celebração se uniram em um show que agradou tanto aos fãs mais antigos quanto ao público mais jovem.
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Pitty emociona com “Equalize”
Acostumada a levantar multidões com seu rock visceral, Pitty protagonizou um dos momentos mais bonitos do festival ao surgir apenas com o violão para cantar “Equalize”. O formato intimista criou um clima raro em festivais de grande porte.
Quando a artista deixou o público assumir os vocais da canção, o espaço se transformou em um enorme coro coletivo, provando a força da conexão entre Pitty e seus fãs.
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As atrações do Palco Quebrada
Novidade na edição 2025 do The Town, o Palco Quebrada foi um dos pontos mais interessantes do festival. Nele, artistas emergentes mostraram a potência da música produzida nas quebradas, explorando estilos que passearam pelo rap, funk e trap.
Mais do que um espaço de apresentação, o palco funcionou como uma vitrine de diversidade e inovação. Dessa maneira, trouxe novos nomes para os holofotes e ampliou o alcance de vozes fundamentais da cena atual, como MC Hariel, Black Pantera, Tasha & Tracie, Punho de Mahin e MC Taya.
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Hardcore em festa com CPM 22
O CPM 22 entregou um show eletrizante, daqueles que fazem a plateia se transformar em um mar de energia. Clássicos do hardcore melódico ecoaram alto, com fãs cantando cada verso em uníssono.
Entre rodas punk e poeira subindo, a apresentação provou que a banda continua sendo uma das maiores representantes do estilo no Brasil. Assim, manteve viva a chama do hardcore com intensidade.
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Capital Inicial revive o espírito punk
O show do Capital Inicial não foi nada menos que uma pedrada atrás da outra. Os veteranos de Brasília revisitaram músicas como “Saquear Brasília“, “Veraneio Vascaína” e “Que País é Esse?”, que voltaram a soar mais atuais do que nunca. O setlist foi repleto de energia e contestação.
Um dos pontos altos do show foi, sem dúvidas, a cover de “Should I Stay or Should I Go?”, do The Clash, que fez a plateia explodir em euforia. O show mostrou um Capital Inicial em plena forma, fiel às raízes punk que sempre fizeram parte de sua identidade.
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The Town continua nos dias 12, 13 e 14/09
O festival retorna às atividades no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, nos dias 12, 13 e 14 de Setembro. Entre as principais atrações do segundo e último final de semana do evento em 2025, estão Backstreet Boys, CeeLo Green, Jessie J, Katy Perry, Mariah Carey, Camila Cabello, Lionel Richie, Iza e Ivete Sangalo.
Confira aqui como assistir ao festival ao vivo na TV e na internet. E acompanhe a cobertura do Tenho Mais Discos Que Amigos! nas redes sociais!
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