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Revolta e comoção após operação mais letal da história do Rio; rappers Fubá e Maneirinho desabafam sobre “covardia do Estado”

A megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão deixou mais de 100 mortos e destruiu o estúdio independente Setor B. Postagens de artistas viralizaram nas redes, escancarando a indignação da cena. A cidade do Rio de Janeiro amanheceu em choque nesta quarta (29) após a operação policial mais letal da história do estado, que […]

Revolta e comoção após operação mais letal da história do Rio; rappers Fubá e Maneirinho desabafam sobre “covardia do Estado”


A megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão deixou mais de 100 mortos e destruiu o estúdio independente Setor B. Postagens de artistas viralizaram nas redes, escancarando a indignação da cena.

A cidade do Rio de Janeiro amanheceu em choque nesta quarta (29) após a operação policial mais letal da história do estado, que deixou ao menos 130 mortos nos complexos da Penha e do Alemão. A ação, batizada de Operação Contenção, mobilizou 2.500 agentes e destruiu casas, comércios e estúdios nas comunidades.

Entre os atingidos está o Setor B, estúdio localizado na Penha onde nasceram diversos hits do trap carioca. O rapper Fubá, amigo de Oruam e nome em ascensão desde sua participação no The Box, gravou um vídeo emocionado denunciando o que chamou de “covardia do Estado”.

“Quebraram nosso estúdio, que foi feito com maior luta e suor. O Estado opressor alegando que era QG do tráfico. Um projeto criado pra dar oportunidade pra todos os menor de favela que um dia pensam em mudar sua realidade. É triste ver o que estamos passando na mão desses lixo, sem poder fazer nada”, disse o artista.

O vídeo ultrapassou milhões de visualizações em menos de 24 horas.

Outro nome que se pronunciou foi MC Maneirinho, que publicou um desabafo com mais de 250 mil likes:

“Vocês não têm noção do que é uma operação. Do apartamento de vocês não dá pra ver essa porra. Isso não vai acabar. Para de comemorar essa porra.”

O rapper Major RD também se manifestou:

Enquanto as autoridades classificam a ação como um “grande sucesso contra o tráfico”, moradores relatam medo, perdas e desespero. Corpos foram vistos enfileirados em praça pública, e organizações de direitos humanos pedem investigação urgente sobre a letalidade da operação.

A comoção nas redes cresce a cada hora — e artistas da cena urbana têm sido voz ativa na denúncia da violência nas favelas.





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