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Lady Gaga fala sobre saúde mental, era “Mayhem” e críticas ao “Artpop” e “Coringa: Delírio a Dois”

Estampando a edição de novembro da Rolling Stone, Lady Gaga abriu o coração em entrevista e revelou detalhes intensos sobre o período mais delicado de sua vida e carreira. A artista contou que enfrentou um grave colapso mental logo após o sucesso de “Nasce Uma Estrela”, filme que lhe rendeu um Oscar e um Globo […]

Foto: Reprodução


Estampando a edição de novembro da Rolling Stone, Lady Gaga abriu o coração em entrevista e revelou detalhes intensos sobre o período mais delicado de sua vida e carreira. A artista contou que enfrentou um grave colapso mental logo após o sucesso de “Nasce Uma Estrela”, filme que lhe rendeu um Oscar e um Globo de Ouro.

“Fiz Nasce Uma Estrela tomando lítio”, revelou a cantora. “Um dia, minha irmã me disse: ‘Não vejo mais minha irmã’. E eu cancelei a turnê. Um dia, fui internada em um hospital psiquiátrico. Precisava de um tempo. Eu não conseguia fazer nada… Entrei em colapso total. Foi realmente assustador. Houve um momento em que achei que não conseguiria melhorar… Me sinto muito sortuda por estar viva. Sei que pode soar dramático, mas sabemos como isso pode terminar.”

Gaga explicou que conseguiu se reerguer com o apoio do noivo, o empresário Michael Polansky. “Estar apaixonada por alguém que se importa com a verdadeira eu fez toda a diferença”, afirmou.

A artista também falou sobre sua nova persona em Mayhem, que marca o início de uma nova era musical e conceitual. “Mayhem é como eu começo o show. É o meu lado mais egocêntrico, um lado de ser Gaga que eu realmente detesto. Basicamente, eu anuncio que sou a rainha e coloco uma versão mais ingênua e jovem de mim mesma em um sono profundo — com o desejo de torturá-la, como forma de ensiná-la a ser grandiosa.”

O conceito também aparece no videoclipe de “Disease”, primeiro single da nova era. “Começamos a explorar com a coreografia essa ideia de eu lutando contra mim mesma. Essa música é tão deliberadamente sobre alguém que quer te machucar e esse alguém é você”, explicou.

Segundo Gaga, o vídeo e a turnê inspirada nele não existiriam sem sua participação em “Coringa: Delírio a Dois”, lançado em outubro de 2024. Apesar do fracasso de público e crítica, ela acredita que a experiência foi essencial para a nova era. “Havia muita negatividade em torno de Coringa. E acho que eu estava me sentindo artisticamente rebelde na época”, disse.

Mesmo com a recepção fria do público, Gaga garante que lidou com as críticas de forma mais leve do que no passado. “Eu não fiquei, tipo, indiferente”, contou, rindo. “É engraçado, estou quase nervosa para compartilhar minha reação. Mas a verdade é que, quando começou, eu comecei a rir. Porque estava ficando muito fora de controle. Quando algo demora para se dissipar, isso pode ser um pouco mais doloroso. Só porque eu me dediquei muito a isso.”

A artista também relembrou o impacto das críticas ao álbum “Artpop”, de 2013. “Sim, foi muito impactante. Tipo, muito mais impactante do que qualquer outra crítica a qualquer obra de arte. Foi difícil… Foi a primeira vez que recebi uma crítica séria sobre um trabalho que eu havia feito.”

Entre renascimentos e novos começos, Lady Gaga mostra que transformou suas dores em arte e segue explorando, sem medo, suas sombras e fragilidades.

 





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