Em 1993, Tupac Shakur Foi Absolvido Após Atirar em Policiais em Ato de Legítima Defesa

Em 1993, o rapper Tupac Shakur foi preso em Atlanta, Geórgia, após atirar em dois policiais que estavam fora de serviço. O incidente, que ocorreu no Halloween daquele ano, culminou na absolvição de Tupac e na expulsão dos policiais da corporação.

O Incidente e a Intervenção de Tupac

Testemunhas relataram que os dois policiais, que estavam embriagados e armados com pistolas roubadas, agrediam violentamente um jovem negro na rua. Tupac, ao presenciar a cena de seu carro, decidiu intervir. Durante a confusão, ele disparou contra os policiais, ferindo um no tórax e outro no abdômen.

Na época, as forças de segurança nos Estados Unidos estavam intensificando operações para a organização da Copa do Mundo de Futebol, e muitos excessos eram cometidos, especialmente contra a população negra e latina.

O Julgamento e a Absolvição

Inicialmente, os policiais registraram a ocorrência alegando que Tupac havia atirado neles simplesmente por serem agentes da lei. No entanto, durante o processo judicial, a verdade veio à tona. A promotoria retirou as acusações contra Tupac após ser descoberto que os policiais haviam sacado suas armas para atirar nele, e que Tupac agiu em legítima defesa, sendo mais rápido no gatilho.

Além disso, foi revelado que os policiais possuíam um histórico de, pelo menos, 11 ocorrências anteriores por atos racistas. Tupac contratou dois dos advogados mais influentes da Geórgia, um negro e um branco, e conseguiu vencer a causa. Como resultado, os policiais envolvidos no caso foram expulsos da polícia americana.