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MC Poze sai da prisão e lança clipe com imagens da detenção; “Desabafo 2” bate top 1 no YouTube

Artista foi solto após passar cinco dias em Bangu 3 e lançou um videoclipe em que retrata sua prisão; música alcançou o topo do YouTube em menos de 24h. Após cinco dias detido em Bangu 3, o MC Poze do Rodo foi solto e respondeu com arte. Menos de 31 horas após deixar o presídio […]

MC Poze sai da prisão e lança clipe com imagens da detenção; “Desabafo 2” bate top 1 no YouTube


Artista foi solto após passar cinco dias em Bangu 3 e lançou um videoclipe em que retrata sua prisão; música alcançou o topo do YouTube em menos de 24h.

Após cinco dias detido em Bangu 3, o MC Poze do Rodo foi solto e respondeu com arte. Menos de 31 horas após deixar o presídio no Complexo de Gericinó, o artista lançou o clipe de “Desabafo 2”, uma música com tom de protesto e superação. O videoclipe traz imagens reais de sua prisão e rapidamente viralizou: com 2,5 milhões de visualizações desde sua estreia em 4 de junho, chegou ao #1 das músicas em alta no YouTube.

Investigado por apologia ao tráfico e suposta associação com o Comando Vermelho, Poze foi preso em 29 de maio, gerando grande repercussão nas redes sociais e na cena do rap e funk. Durante sua escolta, o artista foi filmado desabafando: “Quero ver fazerem isso com o filho do desembargador!”. A fala virou símbolo da crítica ao sistema penal brasileiro, apontado por muitos como seletivo e racista.

O lançamento de “Desabafo 2” reafirma essa postura. Logo nos primeiros versos, Poze dispara: “Avisa lá que não vão me parar”, seguido de frases como “tão de olho grande nos meus ouros” e “filha da puta nenhuma vai me intimidar”. A música tem produção de Portugal no Beat, com composição assinada por Poze, Léo Mello e Portugal, e realização da Mainstreet Records e Maze Company. A direção do clipe é de Igor Vargas, com fotografia de Yuri Jezzu.

Antes de mais nada, confira o clipe disponível no YouTube:

Com sua prisão e o impacto do clipe, MC Poze se tornou um símbolo da resistência periférica, abraçado por grande parte do povo que se vê representado em sua história. Mais do que um artista, ele virou voz de quem enfrenta diariamente o preconceito, a desigualdade e a seletividade da justiça brasileira — e respondeu com a força que só a arte pode proporcionar.



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