Dudu lança single duplo “Rota Latina” e fortalece conexão entre Brasil e Colômbia

O rapper Dudu inicia um novo capítulo em sua trajetória com o lançamento de Rota Latina, single duplo que marca sua conexão direta com a música da América Latina. Disponível a partir desta sexta-feira (7), o projeto apresenta as faixas “Santinha” (com Yexel, Altafulla e Tozha) e “Perigosa” (com Natan y Sander e Tozha), ambas gravadas e filmadas na Colômbia.

Inspirado por um convite para um camping musical entre artistas latinos, que, embora não tenha se concretizado, despertou o desejo de explorar outras sonoridades , Dudu foi à Colômbia e encontrou ali não só novas referências, mas também um espelho cultural.

“Quando cheguei à Colômbia, vi o quanto somos parecidos: o calor humano, a força da cultura local, o orgulho da própria história… tudo isso me inspirou”, conta o artista em comunicado enviado à imprensa.

Dois singles

Com beats marcados por elementos do reggaeton e do dancehall, Rota Latina sinaliza uma guinada estética que não abandona o rap, mas amplia suas possibilidades. Dudu, que sempre transitou entre camadas melódicas e líricas em seus projetos, agora se mostra ainda mais aberto à pluralidade sonora. “Esse trabalho é o que eu mais enxerguei pronto antes mesmo de nascer. Ele carrega uma maturidade artística e uma iluminação sobre o que está por vir”, diz.

Os clipes das duas faixas também chegam ao público ainda hoje e reforçam a proposta do projeto: um som sem fronteiras, marcado pela liberdade criativa e pela celebração da latinidade. “Olhar pra fora foi, antes de tudo, olhar pra dentro. ‘Rota Latina’ é sobre reconexão, pertencimento e liberdade artística”, completa.

Para além de uma simples colaboração internacional, o lançamento representa um posicionamento. Dudu se apresenta como um artista atento ao seu tempo, disposto a romper barreiras — tanto sonoras quanto geográficas. “Como cantor de rap, a gente tem muitos lugares pra expandir. As pessoas colocam o trap numa caixinha, como se fosse distante de outros gêneros. Eu acredito muito na ideia de buscar outras referências dentro do nosso continente também.”