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Akira Presidente lança “BIG FA7HER” e reafirma seu legado como pilar do rap nacional

Cinco anos após seu último álbum solo, Akira Presidente está de volta com um disco que sintetiza tudo o que construiu ao longo de duas décadas no rap nacional e ainda olha para o futuro. BIG FA7HER, lançado nesta sexta-feira (29), é muito mais do que um retorno: é um manifesto de maturidade, permanência e […]

Akira Presidente lança "BIG FA7HER" e reafirma seu legado como pilar do rap nacional

Cinco anos após seu último álbum solo, Akira Presidente está de volta com um disco que sintetiza tudo o que construiu ao longo de duas décadas no rap nacional e ainda olha para o futuro. BIG FA7HER, lançado nesta sexta-feira (29), é muito mais do que um retorno: é um manifesto de maturidade, permanência e gratidão.

Ao longo de 10 faixas, Akira resgata as sonoridades que o consagraram, do boombap clássico e o trap sujo, mas com a serenidade de quem viveu perdas, reconstruiu caminhos e hoje fala com mais convicção do que nunca. “Esse disco é sobre lutar, cair e levantar. É resistência, é herança. É mostrar para minha filha, minha família e pra quem me ouve quem nós somos”, afirma.

Um disco entre a dor e a fé

Iniciado ainda em 2021, o processo criativo de BIG FA7HER acompanhou transformações profundas na vida de Akira: o rompimento com a Pirâmide Perdida, o isolamento pandêmico, a mudança para Búzios e uma busca por paz espiritual. Esse ciclo se reflete na narrativa do álbum, que começa com dúvidas e termina com estabilidade tanto na vida quanto na música.

“Tirando a questão do ego e de provar que eu sou bom, tem hora que você fica frustrado das coisas não darem tão certo. Hoje eu não tenho mais romantismo com a música. Essa paz de espírito me ajuda a entender que, mesmo podendo ser mais ouvido, isso não afeta o que eu construí.”

É nesse equilíbrio entre autoafirmação e tranquilidade que o disco se ancora. As faixas transitam entre momentos líricos, como em “Big Man”, com Fleezus, e passagens mais cruas, como “Pescador”, com LEALL, revelando um artista que aprendeu a valorizar tanto os silêncios quanto os gritos.

A nova geração de volta ao berço

Repleto de colaborações, o disco também celebra a relação de Akira com a nova geração. Ao lado de nomes como L7NNON, FBC, Yunk Vino, VND, Delarue, LEALL e Fleezus, o rapper reafirma sua posição de referência e se vê finalmente confortável nesse papel.

“Eu levei um tempo para me enxergar dessa maneira. Esse disco parte dessa confirmação. Inclusive, se algum artista é influenciado por mim, isso é bom para perpetuar a minha obra.”

Para além das trocas musicais, há trocas de vida. Em “Éramos Reis”, Akira canta ao lado da esposa Ainá e da filha Nandi, selando o tom familiar e espiritual do álbum. “São pessoas que admiro, que sempre falaram do quanto minhas músicas marcaram a vida delas. Foi uma troca de energia e irmandade.”

“Voltou a ser divertido”

Um dos pontos centrais do disco é o prazer reencontrado de rimar. Após momentos de frustração e crise, Akira reconectou-se com a leveza de fazer música, e isso se traduz na espontaneidade lírica e na produção coesa do projeto.

“Nesse disco, tive uma confiança maior nesse trabalho, porque eu senti mais pronto pra falar o que vem de primeira, sem precisar lapidando tanto minhas rimas. Nesse disco, eu voltei a me divertir compondo e fazer música voltou a ser maneiro.”

Apesar do hiato, BIG FA7HER não é um recomeço para o OG do Rio de Janeiro, a obra é uma reafirmação. Akira Presidente volta à cena com um trabalho honesto, afiado e espiritualizado, que o consolida como uma voz que, além de influente, é incontornável no rap nacional.

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