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2ª Bienal do Livro de Taboão da Serra celebra diversidade, inclusão e sustentabilidade

280 escritores participantes do evento que dá visibilidade para escritores periféricos De 21 a 24 de agosto acontece a 2ª Bienal do Livro de Taboão da Serra , com escritores de todas as regiões do país. Conhecida como o maior evento literário da sub-região sudoeste da Grande São Paulo, a Bienal reuniu 280 expositores, entre escritores, editoras […]

2ª Bienal do Livro de Taboão da Serra celebra diversidade, inclusão e sustentabilidade

280 escritores participantes do evento que dá visibilidade para escritores periféricos

De 21 a 24 de agosto acontece a 2ª Bienal do Livro de Taboão da Serra , com escritores de todas as regiões do país. Conhecida como o maior evento literário da sub-região sudoeste da Grande São Paulo, a Bienal reuniu 280 expositores, entre escritores, editoras independentes, agentes literários e demais profissionais do livro. A entrada é gratuita com ingresso no site da Bienal: https://bienaldotaboao.com.br/

Durante os quatro dias de programação, o público participará de debates, lançamentos, saraus, palestras e workshops, movimentando toda a cadeia produtiva do livro e reforçando o compromisso com a democratização da leitura. No domingo (24), palco e microfone serão liberados para batalhas de poesia e performances de MCs, celebrando o slam e o hip hop como expressões culturais e instrumentos de transformação social.

Representatividade

2ª Bienal do Livro de Taboão da Serra tem como proposta ampliar espaço para escritores da periferia, que traz narrativas e perspectivas únicas sobre as realidades urbanas e as transformações culturais contemporâneas. A ideia é promover a diversidade e fortalecer a representatividade, tanto em termos geográficos quanto de contextos sociais, trazendo novas vozes.

“É essencial descentralizar a cultura e levar bienais às periferias, dando voz e visibilidade a poetas e artistas urbanos frequentemente silenciados. A literatura é um instrumento poderoso que resgata a autoestima e abre portais para novos horizontes”, afirma Iracy Coutinho, curada e idealizadora do evento.

Sob coordenação de Iracy Coutinho, a curadoria avaliou 550 inscrições de expositores e selecionou 280, distribuídas entre editoras independentes, coletivos literários e grandes casas editoriais. O processo de escolha privilegiou autores independentes e periféricos, fomentando um diálogo vibrante entre vozes emergentes e nomes já consagrados no mercado.

Válvula de Escape

Aos 25 anos, Vinicius Silvério Serafim dos Santos (Vs Marabá) estreia sua primeira Bienal lançando um livro de poesias que narra sua trajetória de superação: Válvula de Escape (Selo Aula Viva).

“O hip hop teve um papel de alicerce para que eu pudesse vencer a depressão e construir minha carreira como escritor e produtor cultural. Nas rodas e batalhas de poesia, encontre um senso de pertencimento e uma rede de apoio que foi capaz de fortalecer minha autoestima. E por meio da cultura periférica, descubra um palco para dar voz às minhas vivências. Estou muito feliz com o lançamento, minha família está empolgada e isso é importante”, contou ele. Seu pai veio do Rio de Janeiro exclusivamente para prestigiar o lançamento de seu livro na Bienal.

Escritores premiados

Além dos talentos emergentes, a Bienal contará com artistas consagrados. Entre eles a escritora e multiartista Ju Cassou Aruã, vencedora do Prêmio Jabuti 2023 pelo Álbum Biográfico Guerreiras da Ancestralidade (em parceria com o coletivo Mulherio das Letras Indígenas). Agora ela apresenta seu novo livro Mborai, obra que reúne partituras de cantos sagrados Guarani, celebrando a riqueza da tradição ancestral.



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