5 motivos pelos quais os shows de despedida do Planet Hemp serão históricos

Depois de mais de 30 anos na estrada, o Planet Hemp está pronto para dar adeus aos palcos… mas, é claro, não sem antes deixar um último rastro de fumaça pelo caminho.

A banda anunciou sua turnê de despedida, A ÚLTIMA PONTA, em 2025, e os fãs já estão se preparando para uma sequência de apresentações que prometem muito mais do que nostalgia: vai ter barulho, celebração e resistência cultural do começo ao fim.

Com uma trajetória marcada por ativismo e uma fusão única entre Rap, Rock e Hardcore, o Planet Hemp sempre esteve além do som – eles representaram uma geração. Agora, os shows finais ganham um peso histórico não só pelo fim de um ciclo, mas pelo simbolismo que carregam.

A seguir, listamos cinco motivos pelos quais essa despedida tem tudo pra se tornar lendária. Vale lembrar que os ingressos já estão à venda e você pode garantir o seu clicando aqui.

5 motivos pra não perder a despedida do Planet Hemp

1. Encerramento de um capítulo fundamental da música brasileira

O Planet Hemp é muito mais que uma banda: é um fenômeno cultural que influenciou gerações com seu discurso libertário, crítico e provocador. Desde os anos 90, eles enfrentaram censura, prisão e preconceito, mas nunca deixaram de fazer barulho.

Esses shows representam o fim de uma era e o público sabe disso. Vai ser impossível não se emocionar com os clássicos sendo entoados pela última vez.

2. Setlists recheados de clássicos e surpresas

Com hits como “Legalize Já”, “Mantenha o Respeito”, “Contexto” e “Dig Dig Dig (Hempa)”, o repertório da banda é feito sob medida pra levantar qualquer plateia. Mas quem conhece o Planet sabe: eles adoram surpreender.

Participações especiais, versões alternativas e até faixas lado B podem aparecer nos shows, deixando cada apresentação única.

3. Força política e discurso ainda mais atual

Mesmo com o passar dos anos, as letras do Planet Hemp seguem incrivelmente atuais, felizmente e infelizmente. Elas reflitem problemas que ainda persistem, como racismo, guerra às drogas, violência policial e desigualdade social.

Ver a banda em sua última turnê é também assistir a um último grito de protesto vindo de quem sempre usou o microfone como arma.

4. A química no palco continua incendiária

Mesmo depois de idas e vindas, turnês solo e projetos paralelos, o Planet Hemp nunca perdeu a energia explosiva em cima do palco. A interação entre BNegão, Marcelo D2 e os demais integrantes é magnética, e com o fator emocional da despedida, a entrega deve ser ainda mais intensa. Cada show vai ser suor, catarse e comunhão.

5. Adeus coletivo regado a festa e resistência

Os shows de despedida não são apenas da banda, são também do público que cresceu com ela, que se formou politicamente ao som das rimas e distorções do grupo.

Vai ser uma celebração coletiva, daquelas em que cada refrão vira um mantra, cada mosh vira um abraço e cada acorde, uma memória. Não é só um fim, é um rito de passagem.